O lazer promove a estimulação de nossos centros
cerebrais de recompensa associados ao prazer. Essas são as mesmas regiões do
cérebro estimuladas quando nos deliciamos com um saboroso alimento, quando
experimentamos a paixão, quando compramos algo novo e muito desejado, quando
temos atitudes altruístas ou quando solucionamos um problema. A ativação desses
centros leva à liberação de uma série de neurotransmissores como dopamina, serotonina,
endorfina, e que estão associados à sensação de prazer. O lazer é uma das
maiores oportunidades para fugirmos da rotina, da repetição. Assim nosso
cérebro vivencia o novo e o inesperado, que são fatores críticos para a
estimulação de nossos centros de recompensa, com boas repercussões sobre a
saúde psíquica e o estado imunológico.
Um meio rico em estímulos promove ainda uma maior saúde de regiões cerebrais tais como o hipocampo, que está relacionado a uma maior atividade cognitiva e menor risco de depressão. Há uma forte linha de pesquisas mostrando-nos que os idosos que mantêm ativas suas atividades de lazer têm menos risco de desenvolver a Doença de Alzheimer.
Diferentes modalidades de lazer também têm sido demonstradas como ferramentas preciosas para o tratamento de pessoas doentes: música, literatura, teatro e pintura. A música, por exemplo, aumenta a velocidade de recuperação de pacientes na fase aguda de um derrame cerebral, reduz a agitação de adultos em unidades de terapia intensiva e melhora o comportamento de crianças internadas com transtornos psiquiátricos.
O lazer tem sido levado cada vez mais a sério, e não devemos achar que sua importância seja restrita a sociedades super-desenvolvidas como o Estado de bem-estar social sueco. No Brasil ainda temos que suar muito a camisa para alcançarmos padrões mínimos desejáveis de desenvolvimento social, e estamos melhorando. O lazer associado ou não ao esporte pode ajudar a alavancar ainda mais esse desenvolvimento. Do ponto de vista de política pública, o lazer é um investimento relativamente barato com frutos em várias dimensões do desenvolvimento humano: saúde é só uma delas !
Um meio rico em estímulos promove ainda uma maior saúde de regiões cerebrais tais como o hipocampo, que está relacionado a uma maior atividade cognitiva e menor risco de depressão. Há uma forte linha de pesquisas mostrando-nos que os idosos que mantêm ativas suas atividades de lazer têm menos risco de desenvolver a Doença de Alzheimer.
Diferentes modalidades de lazer também têm sido demonstradas como ferramentas preciosas para o tratamento de pessoas doentes: música, literatura, teatro e pintura. A música, por exemplo, aumenta a velocidade de recuperação de pacientes na fase aguda de um derrame cerebral, reduz a agitação de adultos em unidades de terapia intensiva e melhora o comportamento de crianças internadas com transtornos psiquiátricos.
O lazer tem sido levado cada vez mais a sério, e não devemos achar que sua importância seja restrita a sociedades super-desenvolvidas como o Estado de bem-estar social sueco. No Brasil ainda temos que suar muito a camisa para alcançarmos padrões mínimos desejáveis de desenvolvimento social, e estamos melhorando. O lazer associado ou não ao esporte pode ajudar a alavancar ainda mais esse desenvolvimento. Do ponto de vista de política pública, o lazer é um investimento relativamente barato com frutos em várias dimensões do desenvolvimento humano: saúde é só uma delas !
Renata. C. P. Sobrinho
http://www.senado.gov.br/portaldoservidor/jornal/jornal90/comportamento_lazer.aspx
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